Tentativa de um debate com Mary Schultze
Por Jaime Francisco de Moura
Tentei fazer um debate com a senhora Mary Schultze “pesquisadora de religião”, sobre uma matéria da Igreja Católica publicada na folha universal.
Em várias tentativas, não recebi nenhuma resposta, sendo que, no último E-mail, perguntei se não tinha argumentos e estava com medo. Isso foi o estopim de sua revolta. Por fim, ela respondeu, desta forma:
"Não seja ridículo, seu católico de meia pataca. Não tenho medo de discutir com gente que lê a Bíblia, mas vocês, católicos, são os bestalhões completos, analfabetos na palavra de Deus, minha única regra de fé e prática.
Não vou perder tempo com gente idólatra e perdida como você. Tenho 70 anos de idade e muito que fazer, por exemplo, traduzir um comentário bíblico de 1.200 páginas, em vez de ficar discutindo bobagem com gentinha que nada entende de Bíblia e só lê revistinha do esclerosado Estevão Bittencourt...e coisas desse tipo.
Em nome de Jesus declaro que este é o primeiro e-mail que recebo com esse nome ridículo de Jaime Francisco. Não quero mais receber nenhum. Cada um que chegar, simplesmente vou deletar."
Fiquei surpreso com as respostas e tentei usar a mesma metodologia, e logo escrevi assim:
Calma vovó, a senhora está estressada, não seja estúpida e mal educada. Simplesmente eu sugeri um debate. Confesso que esperava apenas argumentos blasfêmicos como aqueles publicados na folha universal, mas não a falta de caráter e respeito. Aliás, isso já é a marca da maioria protestante.
Como a senhora não consegue debater com um Católico
de “meia
pataca”, deveria enfiar a cabeça em
um buraco, como a avestruz, e lá ficar o resto da vida.
O Monge Beneditino Estevão Tavares Bittencourt não tem nada a ver com
essa conversa, não seja covarde e ignorante, vamos usar somente o meu nome e o seu OK?
Ora vovó, o seu nome é muito mais ridículo do que o
meu, pois, ele lembra alguma coisa de Nazismo, filosofia atéia, esoterismo, maçonaria e
coisas desse tipo.
Já que a senhora não quer perder tempo com “bestalhões
e idólatras”, fica patente mais outra vez que: O Catolicismo é o objeto positivo e o
protestantismo sua negação, que o Catolicismo é a luz e o protestantismo as
trevas.
É de se concluir que a vovó está envolvida somente
atrás da capa de uma Bíblia, sendo a vovó o texto, e que a vovó, talvez um dia,
derrube Deus de seu trono, e ordene a ele a condenação da Igreja Católica.
Que um dia eu possa olhar em seus olhos, ver esse
ódio contra a Igreja de Jesus Cristo, e entender melhor a ignorância que está
por detrás de uma pessoa com 70 anos, parecendo uma adolescente débil mental.
É lamentável a confusão e o erro que a senhora
espalha naquele jornal. Que Deus tenha piedade e que Ele livre a senhora das garras de satanás.
Para finalizar, o debate está de pé, não tenho medo
de debater com ignorantes, estúpidos e paranóicos.
Eis o 2º E-mail da senhora Mary Schultze
Olá seu Jaifran:
Respondi a outro católico porque quis responder. Mas
não quero discutir com você e pronto. Este é um país livre - pelo menos
enquanto houver alguns protestantes e o Catolicismo não voltar a dominar, como
tem feito ao longo de tantos séculos, desde o descobrimento. E enquanto isso
acontecer, vou fazer o que me aprouver.
Esse outro papista a quem escrevi não é tão arrogante como você e por isso lhe dei uma colher de chá. Dei-me a esse trabalho porque quis e a você não quero responder acusações, deixando-as na conta de Deus, quando você for julgado. Com você, a partir de agora, é silêncio total e nem me darei ao trabalho de ler suas mensagens.
Comentários
No primeiro E-mail, a senhora Mary Shultze mostra o
terrível ódio contra os Católicos. Quando as respostas são devolvidas no mesmo
nível, ela se faz de acusada, e então eu sou o acusador.
Como ela não quis continuar o debate ficando em silêncio, não perdi mais tempo. Depois de uma breve reflexão cheguei a conclusão que se houvesse mesmo um debate, seus argumentos seria como aqueles de sempre. De baixo nível, secundários e subjetivos. Não valeria a pena conversar com uma senhora, que não tinha a mínima condição de um diálogo lógico e racional