Apologética Católica


O Sudário de Turim (Parte 02)

Por Jaime Francisco de Moura

O Homem

 Um homem nu, em tamanho natural. Os pesquisadores Americanos Kenneth Stevenson e Gary Habermas calculam que ele tinha entre 30 e 35 anos, aproximadamente 1,80 m de altura e 79 Kg de peso. Era um homem musculoso, habituado ao trabalho manual afirmam. Dale Stewart, do Museu Smithsoniano de História Nartural, dos Estados Unidos, diz que a barba, o cabelo e os traços faciais sãoO lençol apresenta uma imagem dupla, ventral e dorsal, de característicos do grupo racial semita.

Cabelos trançados
O Historiador Inglês Ian Wilson foi o primeiro a chamar a atenção para o formato da longa mecha de cabelo que cai sobre o meio das costas Ela assemelha-se muito a uma trança desmanchada. Trançar os cabelos atrás do pescoço era uma moda coumum entre os homens Judeus do tempo de Jesus. As numerosas marcas de ferimentos que aparecem no homem do Sudário revelam que ele foi brutalmente açoitado, coroado com espinhos, crucificado e perfurado com lança do lado direito do tórax.

Pierre Barbet, cirurgião do hospital Saint-Joseph de Paris, e outros especialistas em anatomia e medicina legal acrescentam informações desconhecidas pela tradição Cristã, mas confirmadas pela recente pesquisa histórica e arqueológica – como o fato de o crucificado ter sido pregado à barra horizontal da cruz pelos pulsos e não pelos meios das mãos. É impossível acreditar que falsificadores Medievais pudessem saber de tudo isso. Além de dominar uma técnica de impressão sem pararelos na história, eles precisariam ter conhecimento de Arqueologia, História, Anatomia e Fisiologia que só se tornaram disponíveis no século 20.

O pano     
O Sudário é uma peça contínua de puro linho, com 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura e 0,34 mm de espessura. O pano, produzido em tear manual, é muito rústico. E as técnicas de fiação e tecelagem nele utilizadas eram amplamente difundidas no Oriente Médio, na época de Jesus, tendo sido encontrados vários similares. A celulose das fibras apresenta-se degradada. E o tecido, originalmente branco-marfim, exibe uma coloração amarelo-palha, por feito de oxidação. Além do linho, a Síndone contém vestígios de fibras de um tipo de algodão do Oriente Médio, o Gossypium herbaceum. Isso leva a crer que o pano tenha sido tecido num tear previamente utilizado na confecção de peças de algodão. O que é mais um argumento a favor da origem oriental do Sudário, pois, como lembra John Tyrer, pesquisador do Instituto Têxtil de Manchester, Inglaterra, o algodão não era cultivado na Europa, durante a Idade Média.
A impressão
No esforço quase irracional de negar a autenticidade do Sudário, alguns estudiosos lançaram mão de todo tipo de hipótese para explicar a formação da imagem: Pintura, Compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver untado com óleos, Frotagem do linho sobre um baixo-relevo e até uma fotografia produzida em plena Idade Média. Nenhuma dessas idéias resistiu às análises científicas. As pesquisas mostraram que:
1) - A imagem não apresenta contornos nítidos, nem linhas que seguem direções preferenciais, como ocorre com todo o desenho, pintura ou frotagem.
2) - Apesar de o linho ser fino, a imagem é superficial e não aparece do outro lado do pano, ao contrário do que aconteceria com uma pintura, compressão ou frotagem.
3) - Não há vestígios de pigmentos, tintas ou vernizes, nem da difusão de líquidos através da trama do tecido (exceto nas marcas de sangue e nas manchas de água).
4) - A imagem não apresenta as deformações que seriam inevitáveis se o lençol tivesse sido comprimido sobre um cadáver (nesse caso, devido à tridimensionalidade do corpo, partes como o nariz, por exemplo, produziriam uma impressão bem mais larga do que o normal).
5) - A imagem dorsal não é mais intensa nem mais profunda do que a frontal, o que seria de se esperar no caso de uma impressão por contato; ambas têm características idênticas, como se, no instante da formação da figura, o corpo, deitado, apresentasse peso zero.
6) - O tratamento da imagem por computador produziu uma forma tridimensional proporcionada e sem distorções, o que jamais ocorre em casos de pintura ou fotografia.
Descartadas todas essas hipóteses, como explicar a impressão? Alguns cientistas sugerem que uma imagem como essa só poderia ser produzida se, numa fração de segundos, o corpo tivesse emitido um clarão equivalente ao da luz solar ou de uma explosão nuclear, como a bomba de Hiroshima. Pela análise da figura, conclui-se que essa luz não foi refletida pelo corpo, como ocorre numa fotografia, mas emanou dele mesmo, chamuscando o pano.
                                                                                                                                                                     
                                             Fonte: Revista Galileu Nº 99

Jaime Francisco é criador deste site. É Apologista Católico, Historiador, Estudioso da Igreja Primitiva e das doutrinas protestantes no Brasil e na América Latina. Publicou 03 obras em defesa da Fé Católica: "As diferenças entre Igreja Católica e Igrejas Protestantes" " Porque estes Protestantes tornaram - se Católicos" e " Lavagem Cerebral e Hipnose no meio Protestante" Maiores informações sobre os livros: www.respostascatolicas.webnode.com.br   Nestes últimos anos tem estudado profundamente sobre Psicologia e fenômenos  relacionados à demônologia.

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