Apologética Católica


O satanismo, o ocultismo, a magia e o espiritismo



O satanismo
                                                                                                                                        
               É o ponto culminante da aberração humana e do afastamento do homem em relação a Deus. dEle nascemos para Ele voltaremos.

               O satanismo costuma se apresentar sob duas formas:

               O satanismo impessoal – Para muitas correntes de pensamento, ultimamente para a New Age, satanás não é uma pessoa, mas indica ser o homem contra Deus, contra a moral, contra qualquer autoridade, contra qualquer freio ou limite à vontade e ao prazer. Perceba que este é o resultado final do ocultismo: o homem passa a viver sem leis, sem freios, sem controle, sentindo-se patrão absoluto e dominador das leis naturais, dos poderes cósmicos, fora do espaço e do tempo.

              O satanás visto como aquele que se opõe a Deus – Este é o aspecto mais difundido. Satanás pretende ser mais forte do que Deus e dar ao homem uma suposta felicidade. Ele oferece a satisfação das três paixões: O poder, a riqueza e o prazer.

              É importante recordar que o satanismo, infelizmente está em grande crescimento em todo o mundo, especialmente entre os jovens, sobre os quais tem enorme influência em certas músicas de rock. Satanás existe; mas foi vencido por Cristo, que veio precisamente para destruir suas obras.

              Apesar de tudo, a Bíblia não diz em parte alguma, para termos medo de satanás; é um disparate ter medo de um derrotado, de um derrotado por Cristo. A Bíblia diz que devemos temer o pecado, que mata a alma. É muito forte a frase de São João: “Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o maligno não o toca” (1 João 5,18).
 
O ocultismo

              O ocultismo é a verdadeira religião de satanás, aquilo que mais se opõe ao verdadeiro Deus, a verdadeira religião e aquilo que mais se opõe ao homem. Para tomarmos consciência desta afirmação, temos de partir dos fundamentos da nossa fé, baseada na revelação, e que tem um claro ponto de partida: “Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6,4-5). “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fiz sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face” (Êxodo 20, 2-3)

             De todas as vezes que o povo hebraico vira as costas a Deus, entrega-se à idolatria. É matemático que, na proporção em que se verifica um decréscimo da religião, dá-se um aumento da superstição, e deste modo, permite-se a entrada do ocultismo e todas as suas ramificações.

Substancialmente, ocultismo é acreditar na existência de entes ou forças não experimentáveis no plano normal da sensibilidade, mas através dos quais é possível “dominar tudo” utilizando práticas específicas que são aprendidas mediante a investigação, a iniciação e o exercício. Quem se dedica ao ocultismo julga adquirir conhecimentos e poderes que os outros não têm e que estão além das leis físicas ou racionais; leitura do pensamento, materialização de objetos, conhecimento do futuro, influências benéficas ou maléficas sobre quem quiser, contato direto com os espíritos etc.

             O ocultismo também quer se apoderar de poderes escondidos ou então, deixa-se guiar por espíritos que não sabe bem o que são. E aqui fica a pergunta! O que seria do ocultismo se as coisas fossem claras? Uma defesa contra o ocultismo é a nova evangelização, a informação e ouvir as pessoas.

 
A Magia

             É um dos principais frutos do ocultismo. Ela é encontrada em todos os tempos e em todas as populações. A magia prospera porque é uma das principais formas de superstição. É lógico que quando se perde a fé aumenta a superstição. Quando se tem fé, nas várias vicissitudes da vida, dirigimo-nos  a Deus, mas nos casos em que a fé está ausente ou é tão frágil, ela é dividida com coisas que atrai as pessoas a darem crédito a indivíduos, como se estes tivessem um poder misterioso sobre a natureza, sobres os acontecimentos, sobre as pessoas, mediante fórmulas, rituais e amuletos. Quando as pessoas se deixam abater pelas desgraças, encontram-se num estado psicológico em que deixa de raciocinar; aceita tudo o que lhe aparece para se ver livre dos problemas.

            As pessoas que frequentam magos não são pessoas ingênuas, desprevenidas e analfabetas; pertecem a todas as categorias de cidadãos: profissionais liberais, grandes industriais, políticos, campeões esportivos, artistas, apaixonados desiludidos, etc. Não falta ninguém!

           Toda a história sagrada ilustra bem esta alternativa, que não diz respeito apenas ao povo Judeu, mas é emblemática para toda a humanidade de todos os tempos. Na Bíblia podemos ver 30 passagens mostrando o povo judeu se envolvendo com povos pagãos e com magia. Algumas dessas passagens estão em (Deuteronômio 18,10-12) ( Levítico 19,26) ( Levítico 20,27) ( Êxodo 22,18) e outros... O mesmo se passa com muitos Cristãos dos nossos dias e o mesmo se passará com o Cristão de amanhã. Salvo por Deus, da escravidão de satanás, por meio do batismo, muitos Cristãos de qualquer maneira, sente-se continuamente tentado a seguir as idéias do mundo, os caminhos do mundo, correndo o perigo de se perder. Também o recurso à magia é um sinal claro de que não se quer recorrer a Deus para resolver os próprios problemas, preferindo escolher caminhos que parecem mais fáceis e mais cômodos, embora sejam desvios.

            Não podemos esquecer que existe também a magia – charlatã que é importante ter muito cuidado contra os truques. Hoje é fácil de comprovar que 80% dos magos não passam de charlatões, onde alguns chagam a publicar catálogo de artigos mágicos, satânicos e espiritistas, que vendem sangue de dragão, incenso negro para feitiços de ódio e de morte, pentagrama para comandar os espíritos etc.

            Todos prometem “A volta da pessoa amada, destruição de feitiços sobre pessoas ou ambientes, elimina rivais, concorrentes etc”. Milhões de pessoas em todo o mundo que recorrem a esta práticas, procuram na verdade, remédios que não provêm de Deus; não se recorre ao único Mestre e único Salvador. Mais do que nunca, o verdadeiro remédio é a nova evangelização ou seja: a formação religiosa e a busca sincera da verdade.                                              

O espiritismo

              Outra ramificação do ocultismo é o espiritismo ou necromancia. Mas o que é o espiritismo? É evocar os falecidos ou os espíritos, para interrogá-los. Evocar , ou seja, apelar para a sua presença, quase sempre em forma não visíveis e não sensíveis, mas sempre com o objetivo de lhes requerer uma respos esta.

               O espiritismo existe desde que o homem existe. Em todos os povos, mesmo os mais antigos, encontramos este desejo, esta tentativa de falar com os mortos. Mas qual é esta ânsia de querer falar com os falecidos? Quais os motivos principais?  Parece que podemos resumí-los da seguinte maneira.

               A curiosidade ou o desejo de conhecer. Ou então o desejo de saber se existe realmente o além, como é que é feito, como se vive nele.

               Um segundo motivo pode ser o afeto para com a pessoa falecida, de quem a pessoa não se quer separar; o desejo de falar com ela, de saber como está, de senti-la viva e próxima.

               Um outro motivo muito forte é o interesse em saber informações sobre acontecimentos futuros, supondo que os falecidos os conhecem; ou, então, o interesse em eventuais conselhos que possam nos dar momentos de dúvidas e de decisão.

               E um outro motivo, sobretudo no caso da invocação dos espíritos: o desejo de proteção da própria pessoa, ou o desejo de obter poderes particulares que as dominem ou que possam ser utilizados em proveito próprio.

               Mas quem é que responde nas sessões de espiritismo? Ora, sabemos que podem ser truques, sugestões, fenômenos paranormais ou intervenções diabólicas. É por isso que as condenações da Bíblia são tão fortes: “Quem invocar os mortos é abominável para Deus” (Deuteronômio 18,12).

               Para que tem fé e recebeu o grande dom de conhecer as verdades reveladas, são bastante claros os motivos pelos quais a Bíblia, na sua totalidade, Antigo Testamento, Novo Testamento e a autoridade da Igreja, proíbem todas as formas de espiritismo. Querer procurar verdades no mundo terreno, não se dirigindo a Deus, mas seguindo os desvios dos expedientes humanos, é culpa grave contra o primeiro mandamento, é mergulhar na superstição, é desviar-se da verdade para aderir ao erro.
 


Fonte: “Exorcistas e Psiquiatras” Pe. Gabriele Amorth

Jaime Francisco é criador deste site. É Apologista Católico, Historiador, Estudioso da Igreja Primitiva e das doutrinas protestantes no Brasil e na América Latina. Publicou 03 obras em defesa da Fé Católica: "As diferenças entre Igreja Católica e Igrejas Protestantes" " Porque estes Protestantes tornaram - se Católicos" e " Lavagem Cerebral e Hipnose no meio Protestante" Maiores informações sobre os livros: www.respostascatolicas.webnode.com.br   Nestes últimos anos tem estudado profundamente sobre Psicologia e fenômenos  relacionados à demônologia.

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