Até o início do séc.
XVII, os 7 livros deuterocanônicos estavam presentes nas Bíblias protestantes.
Isso é possível de ser constatado com uma simples consulta da edição
protestante KJV de 1611. A Bíblia do rei James (em português Jaime ou Tiago),
também conhecida como Versão do rei James ou Bíblia KJV (em inglês: Authorized
King James Version,Versão Autorizada do rei Jaime), é uma tradução inglesa da
bíblia realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob ordens do rei Jaime I,
que teve sua primeira publicação datada de 1611. Foi somente após a morte do
Rei Tiago é que os protestantes decidiram “reformar”
sua bíblia, eliminando definitivamente os deuterocanônicos sob o errôneo
argumento de esses livros seriam “apócrifos”,
pois contrariarem os princípios sob os quais fundamentavam-se algumas dasdoutrinas protestantes.
Para justificar essa
decisão convencionou-se dizer entre os círculos protestantes que a Igreja
Católica teria inserido os Deuterocanônicos na bíblia durante o Concílio de
Trento. Contudo, é muito simples desmentir esta acusação, basta conferir que
estes livros já estavam inclusos no índice de bíblia Católica de Gutemberg –
primeira versão impressa da Bíblia – publicada quase um século antes da
realização do Concílio de Trento.