O mundo da Astronomia e da astrofísica foi abalado no mês
passado (março de 2014) com o fantástico anúncio de que cientistas americanos
(John kovac e sua equipe) detectaram a confirmação da expansão
violenta do Universo (chamada de Big Bang). Esta expansão ou “inflação
cósmica” foi um processo que aconteceu no primeiro trilionésimo de trilionésimo
de trilionésimo de segundo (1: 1.10-36) após o nascimento do cosmos.
Os astrônomos detectaram marcas deixas pelas “ondas
gravitacionais” na “radiação cósmica de fundo” (um campo eletromagnético) –
ambas geradas pela inflação cósmica - , o que comprova o Big Bang, previsto a
primeira vez pelo Padre católico e astrofísico, jesuíta, belga, George
Lamaitre.
A inflação cósmica gerou duas perturbações: as ondas
gravitacionais e as ondas de densidade que criaram áreas com temperaturas
diferentes na radiação de fundo.
O que existia antes do Big Bang? Um ponto com energia e
massa infinitas que os astrônomos chamam de “singularidade”. Para eles, as leis
da natureza, incluindo a do tempo, ainda não haviam sido criadas. Esta inflação
cósmica, abrupta, se deu a partir de um ponto com raio de um bilionésimo (1:10-9)
de um próton. Até 3 minutos, os prótons e neutros se fundiram e criaram os
primeiros núcleos atômicos. Neste período foram definidas as Leis Naturais, que
vão comandar todo o processo até o fim dos tempos. Esses núcleos atômicos
atraíram os elétrons livres e assim foram criados os átomos. A
radiação cósmica de fundo e os fótons passaram a emitir luz. É o que
o livro do Gênesis narra: “Deus disse: faça-se a luz (“fiat lux”). E a luz foi
feita”.
Em seguida a gravidade condensou nuvens de poeira e gás,
criando as estrelas. Tudo isso se deu a 13,8 bilhões de anos. Há 4,6
bilhões de anos surgiu o nosso Sistema Solar. Há 27 000 anos a terra já existia
mas estava coberta de gelo; pois passava por um período glacial
severo. Quem fez tudo isso?
É claro que só Deus poderia ter gerado tudo isso.
Os astrônomos detectaram marcas deixas pelas “ondas
gravitacionais” na “radiação cósmica de fundo” (um campo eletromagnético) –
ambas geradas pela inflação cósmica - , o que comprova o Big Bang, previsto a
primeira vez pelo Padre católico e astrofísico, jesuíta, belga, George
Lamaitre.
A inflação cósmica gerou duas perturbações: as ondas
gravitacionais e as ondas de densidade que criaram áreas com temperaturas
diferentes na radiação de fundo.
O que existia antes do Big Bang? Um ponto com energia e
massa infinitas que os astrônomos chamam de “singularidade”. Para eles, as leis
da natureza, incluindo a do tempo, ainda não haviam sido criadas. Esta inflação
cósmica, abrupta, se deu a partir de um ponto com raio de um bilionésimo (1:10-9)
de um próton. Até 3 minutos, os prótons e neutros se fundiram e criaram os
primeiros núcleos atômicos. Neste período foram definidas as Leis Naturais, que
vão comandar todo o processo até o fim dos tempos. Esses núcleos atômicos
atraíram os elétrons livres e assim foram criados os átomos. A
radiação cósmica de fundo e os fótons passaram a emitir luz. É o que
o livro do Gênesis narra: “Deus disse: faça-se a luz (“fiat lux”). E a luz foi
feita”.
Em seguida a gravidade condensou nuvens de poeira e gás,
criando as estrelas. Tudo isso se deu a 13,8 bilhões de anos. Há 4,6
bilhões de anos surgiu o nosso Sistema Solar. Há 27 000 anos a terra já existia
mas estava coberta de gelo; pois passava por um período glacial
severo. Quem fez tudo isso? É claro que só Deus poderia ter gerado tudo isso.
Agora
(09/04/2014), três físicos da Academia Chinesa de Ciências, Dongshan He,
Dongfeng Gao e Qing-yu Cai, num artigo recém-publicado na rigorosa revista
científica “Physical Review D”, disseram que o cosmos inteiro, tudo que
existe, “teria nascido do nada”. Eles afirmaram: “Neste trabalho, nós
apresentamos esta prova, baseados nas soluções analíticas da equação de
Wheeler-DeWitt”. O título do trabalho é “Criação espontânea do Universo a
partir do nada”. “http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/04/09/universo-veio-do-nada-dizem-fisicos/
Esse “espontânea”, certamente foi colocado com o objetivo de
retirar a ação Deus na obra da criação do universo. Mas a Igreja sempre
afirmou que para tirar algo do nada é preciso “um poder infinito” que só Deus
onipotente, tem. Então, mesmo sem querer, os físicos chineses estão comprovando
o que a Igreja afirma no Catecismo, quando diz que:
“Cremos
que Deus não precisa de nada preexistente nem de nenhuma ajuda
para criar. A criação também não é uma emanação necessária da substância
divina. Deus cria livremente "do nada" (§296). São
Teófilo de Antioquia já perguntava:
“Que haveria de extraordinário se Deus tivesse tirado o
mundo de uma matéria preexistente? Um artífice humano, quando se lhe dá um
material, faz dele tudo o que quiser. Ao passo que o poder de Deus se mostra
precisamente quando parte do nada para fazer tudo o que quer”. (Ad Autolicum
II, 4: PG 6, 1052s).
A mãe dos sete filhos macabeus, martirizados por Antíoco
Epífanes, ao encorajá-los ao martírio, lhes diz: “Foi o
Criador do mundo que formou o homem em seu nascimento e deu origem a todas as
coisas... Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra e observa tudo o
que neles existe. Reconhece que não foi de coisas existentes que Deus
os fez, e que também o gênero humano surgiu da mesma forma (2Mc
7,22-23.28).
A
Carta aos hebreus diz que: "Foi pela fé que compreendemos que os mundos
foram formados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem
sua origem em coisas manifestas" (Hb 11,3). "No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gn
1,1).
O verbo "criar" - em hebraico, ''bara'' sempre tem
como sujeito Deus, e se refere a “tirar algo do nada”.
O
Novo Testamento revela que Deus criou tudo por meio do Verbo Eterno, seu Filho
bem-amado. Nele "foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra...
tudo foi criado por Ele e para Ele é antes de tudo e tudo nele subsiste"
(Cl 1,16-17). "No princípio era o Verbo... e o Verbo era Deus... Tudo foi
feito por ele, e sem ele nada foi feito" (Jo 1,1-3).
"O mundo foi criado para a glória de Deus" (§293).
“Tudo o que criastes proclama o vosso louvor”, “o céu e a terra proclamam a
vossa glória”, reza a Liturgia. São Tomás de Aquino diz que: “Aberta a mão pela
chave do amor, as criaturas surgiram". (§293) A Igreja ensina que a meta de toda a criação é o homem:
Fazer de nós "filhos adotivos por Jesus Cristo: conforme o beneplácito de
sua vontade para louvor à glória da sua graça" (Ef 1,5-6): "Pois a
glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus”, dizia
Santo Irineu de Lião. A criação está dirigida ao homem, imagem de Deus” (§299).
A
Igreja ensina que “O mundo não é o produto de uma necessidade qualquer, de um
destino cego ou do acaso. Cremos que o mundo procede da vontade livre de Deus,
que quis fazer as criaturas participarem de seu ser, de sua sabedoria e de sua
bondade (§295). "Pois tu criaste todas as coisas; por tua vontade
é que elas existiam e foram criadas" (Ap 4,11). "Quão numerosas são
as tuas obras, Senhor, e todas fizeste com sabedoria!" (Sl 104,24).
"O Senhor é bom para todos, compassivo com todas as suas obras" (Sl
145,9). Que beleza e que alegria! Mais uma vez a ciência vem mostrar
que “Deus criou tudo do nada”, com amor, sabedoria, poder e bondade: “Tu
dispuseste tudo com medida, número e peso” (Sb 11,20).