Apologética Católica

 

Testemunho vocacional do Pe. Cleodon

Fonte: Site Oficial do Padre Cleodon na CatolicaNet



                   INFÂNCIA:

Nasceu em São Paulo, aos quatro de abril de 1966, às 9hs.

Sua família mudou-se para Lorena - Interior de São Paulo - quando tinha 7 anos. Sua mãe tinha mais segurança em criar os filhos no Interior, que na Capital, pois nela, eram mais presos. O Cleodon é o segundo de 6 filhos.

Começou a freqüentar a Igreja Católica com sua vó paterna. Na ocasião tinha 8 anos. Sua base vocacional nasce aí.

- ADOLESCÊNCIA:

Foi coroinha de padre durante toda a adolescência. Fez sua 1ª Comunhão e foi Crismado na Paróquia Santo Antonio, em Lorena. Aonde começou a servir, entre outros lugares, como coroinha. Freqüentou muito os oratórios salesianos, aonde conheceu os ensinamentos de Dom Bosco e teve contato com seu "Método Preventivo".

Quando tinha seus 12 anos, Cleodon tinha um desvio de personalidade chamado "Cleptomania". Menino extremamente carente, começou a roubar para "chamar a atenção" e "sentir-se importante". Sofreu muito por não entender o momento que estava atravessando. Sua família também.

- IGREJA EVANGÉLICA:

Aos 14 anos, começou a freqüetar uma Igreja Evangélica: Assembléia de Deus. Conheceu o filho do pastor e tornaram-se amigos.

Sua ligação com Deus era muito forte. Foi exatamente isto que o levou a continuar procurando a Face de Deus.

Era difícil permanecer na Igreja Católica por causa da vigilância cerrada, que muitos mantinham sobre ele por causa da cleptomania. Ninguém o levou ao psicólogo. Ninguém sentava para conversar e orientar, na paciência.

Ele continuava não entendendo o que estava acontecendo com ele. Seu maior medo, era um dia ser preso pelo próprio pai - policial na época.

Sentia-se bem na Igreja Evangélica. Lá, ninguém o vigiava. Claro! Ninguém sabia que roubava. Para eles, tinham acabado de ganhar mais um jovem que queria ser padre; que era coroinha de padre.

É bom ficar bem claro: o Cleodon foi para a Igreja Evangélica porque na Igreja Católica se sentia constrangido. Foi uma situação que ele mesmo criou. Não foi por motivo de fé ou por convicções doutrinárias.

No entanto, enquanto evangélico, tornou-se professor de Escola Dominical; assistente pedagógico da Escola Dominical; evangelista, teólogo. Além disso, cantava no coral, pregava em todas as situações possíveis e já apresentava programas de rádio.

O chamado vocacional ainda era forte. Lá, como não podia ser padre, estava se preparando para se tornar pastor.

- RETORNO À IGREJA CATÓLICA (SEU ENCONTRO COM PE. JONAS):

Um dia, uma amiga sua - a primeira professora de Escola Dominical que teve - aproximou-se e perguntou-lhe se conhecia o Pe. Jonas Abib.

O Cleodon conhecia muitos padres de Lorena. Mas justamente este, não.

Ela então pediu que, na primeira oportunidade que tivesse, escutasse o padre. Ela mesma falou que o padre tinha um programa de rádio todo dia ao meio dia. Naquela época ainda não existia a TV Cancão Nova.

Cleodon foi e ouviu o Pe. Jonas.

Uma mudança começou a ocorrer na sua vida. Foi obra do Espírito.

Teve uma forte compulsão em conhecer pessoalmente o padre.

Através da intercessão de Nossa Senhora e da unção do Espírito Santo, o Pe. Jonas conseguiu fazer com que a Palavra de Deus penetrasse no coração daquele jovem, durante a conversa que tiveram.

Foi um momento de difícil decisão.

Alguns meses depois, depois de muito estudo e aprofundamento na Palavra de Deus, Cleodon resolveu voltar para a Igreja Mãe - a Católica.

- NAMORO:

Toda a experiência de namoro que o Cleodon teve foi enquanto estava na Igreja Evangélica. Como lá tudo era pecado, seus namoros foram sempre muito comedidos. Chegou quase a ficar noivo. Só não ficou, porque estava na adolescência; sentia-se muito imaturo para dar um passo tão grande.

- DESCOBERTA VOCACIONAL:

Na verdade, o Cleodon já dizia que queria ser padre quando tinha 8 aninhos e freqüentava a Igreja com a mãe de seu pai. Sua avó. Como a vocação ainda latejava no seu interior, foi para a Igreja Evangélica. Lá continuava seguindo o caminho de Deus. Não quis se apartar da presença do Senhor.

Quando voltou para a Igreja Católica, o Cleodon procurou entrar o mais depressa possível no seminário. Achava que já tinha perdido tempo demais.

- DIFICULDADES NO SEMINÁRIO:

Claro!

Já no começo.

Poderia ter entrado para o Seminário Salesiano. Mas o Cleodon não tinha vontade de viver em comunidade, como a Vida Religiosa. Apesar de um padre salesiano tê-lo ajudado muito a voltar para a Igreja Católica: Pe. Ademar Pereira de Souza.

Na Diocese de Lorena, ele teria uma certa dificuldade, porque era muito conhecido na cidade. Inclusive, era conhecido como Pastor sem ainda o ser. Por isto, o Bispo de Lorena na época, Dom João Hipólito de Moraes, seu padrinho de Crisma, sentiu-se reticente em recebê-lo. Queria acompanhá-lo vocacionalmente, antes de enviá-lo para o seminário. Isto levaria um certo tempo. Tempo que o jovem Cleodon não queria perder.

Um padre da Diocese de Lorena estava se transferindo, na época, para a Diocese de Bragança Paulista. Pe. Itamar. Era amigo do Cleodon e o apresentou ao Bispo da sua futura Diocese: Dom Antonio Pedro Misiara, que o recebeu, com todo carinho, imediatamente.

Em agosto de 1985, o Cleodon entra no Seminário Menor na Cidade de Bragança Paulista, onde terminou os seus estudos colegiais.

O Cleodon veio de um colégio onde estudava Ciências Biológicas. Foi transferido para um Colégio comum de Bragança Paulista. Com isto, foi obrigado a fazer adaptações. Em seis meses, na parte da manhã, fazia matérias do 3º colegial. À tarde, fazia as matérias do 3º colegial, mas do 1º semestre. À noite, fazia as matérias do 2º colegial. Era um estudo puxado com professores exigentes demais. Mas o Cleodon conseguiu superar. Foi aprovado.

- OS PRIMEIROS DIAS NO SEMINÁRIO:

No começo, o Cleodon estava muito eufórico e feliz. Era, enfim, o que ele sempre quis.

Seis meses depois, foi transferido para a Cidade de Aparecida do Norte, onde, no Seminário Maior, cursou Filosofia. Precisava fazer o vestibular, mas não tinha tido tempo para se preparar, pois o seu curso Colegial exigiu muito dele. Fez as provas. Por providência de Deus, ele foi aprovado.

Tudo estava sobre controle. O reitor do seminário era da sua Diocese, o que lhe dava segurança.

Aparecida do Norte fica a 20km de Lorena. Toda a semana estava na casa de seus pais, visitando-os.

Seu Diretor Espiritual, Pe. Toninho, da Arquidiocese de Aparecida, era muito bom e o ajudou muito.

Nunca se arrependeu da sua condição de vida, enquanto esteve no seminário. Era tudo o que queria.

- CRISES E MOMENTOS DIFÍCEIS:

As crises vocacionais são comuns e quem não as tem não é uma pessoa normal.

Como dizia meu Diretor Espiritual: "É normal passar pelas crises vocacionais; mas é muito importante superá-las. Permanecer nelas é sinal de profundo desequilíbrio emocional".

A única maneira de superar as crises vocacionais é através da oração. Sem dúvida nenhuma, não pode faltar um bom Diretor Espiritual.

É bom lembrar, que há crises em todo ramo de trabalho e em todo tipo de vocação. Um homem que casou-se e separou-se. Passou por crise vocacional no casamento e não conseguiu superar. Se conseguisse, estaria com a mesma esposa.

-A ORDENAÇÃO:

Foi o momento mais emocionante da sua vida. Sem dúvida nenhuma, além da forte emoção, sentiu a presença de Deus.

- PADRE, APRESENTADOR. OUTROS OBJETIVOS:

Quer fazer doutorado em Sagradas Escrituras. Já tem o Mestrado.

Um outro trabalho que quer fazer é gravar um bom CD com repercussão nacional. Já tem um contrato assinado e está desenvolvendo um trabalho nesta linha.

- FATO MARCANTE E INESQUECÍVEL:

Quando visitou a Terra Santa, numa reportagem que realizou para a TV SÉCULO 21, no momento em que entrou no Santo Sepulcro. Foi muito forte o que sentiu ali.

- SER PADRE:

Ser Padre é ser do povo. Dar para o povo o que tanto procura: Deus. Buscar àqueles do povo que estão distantes de Deus.

Ser Padre para ele é transcender a sacristia e os limites da paróquia. É muito fácil ser padre para aqueles que vão à Igreja. Deus precisa de Padres-Pastores, que aceitem o desafio de buscar as ovelhas desgarradas: aqueles que foram batizados, mas só são católicos de nome.

- MENSAGEM PARA OS QUE QUEREM "SER PADRE":

É um chamado maravilhoso. Você sempre se sentirá na presença de Deus. Pertinho Dele.

O mundo precisa de você como padre-pai.

A Igreja precisa de você como padre-administrador.

Deus precisa de você como padre-pastor.

Não importa que tipo de padre você vá ser. O importante que seja padre. Uma vez padre, sua tendência natural para o trabalho pastoral vai desabrochar.

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